A maioria das mariposas voa principalmente à noite. Ao passo que algumas criaturas noturnas são vistas quando um raio de luz faz seus olhos brilhar, a mariposa tem um recurso para não ser vista - o reflexo da luz em sua córnea é bem menor.
A córnea da mariposa é diferente. Ela é formada por conjuntos de saliências microscópicas dispostas em padrões hexagonais. As saliências "são menores que o comprimento de onda da luz visível", comentou Peng Jiang, professor adjunto de engenharia química ne Universidade de Flórida, EUA. O formato e o tamanho desses conjuntos possibilitam que o olho da mariposa retenha luz de vários comprimentos de onda e de ângulos. As minúsculas saliências têm apenas de 200 a 300 nanômetros de altura. A título de comparação, a expessura média de um fio de cabelo humano é de 800 mil nanômetros!
Engenheiros esperam que um conhecimento mais profundo da córnea da mariposa ajude a aperfeiçoar diodos emissores de luz (LEDs) e monitores de cristal líquido (LCDs), que costumam ser usados em aparelhos eletrônicos. A estrutura do olho da mariposa também pode ser usado no aproveitamento da energia solar. Painéis solares de silício podem refletir até 35% da luz - um desperdício significativo de energia. Mas, copiando as saliências organizadas do olho da mariposa, Jiang e seus colegas fabricaram um painel de silício que refletia menos de 3% da luz. "Podemos aprender muito dessas estruturas natirais",conclui Jiang. (fonte: Revista DESPERTAI, Julho de 2010)
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